Neste sentido, o stress no trabalho pode ser sentido através de estados emocionais, tais como a irritabilidade, sentimentos de ansiedade, instabilidade emocional, desmotivação; ou até traduzir-se em sintomas físicos, como o cansaço, dores de cabeça, insónias, dificuldades de memória, dificuldades de concentração, hipertensão arterial, perturbações gástricas, e perturbações cardiovasculares.
Quando sentimos que deixamos de conseguir responder às exigências do nosso contexto de trabalho, podemos encontrar-nos numa situação de stress laboral.
O stress laboral ocorre quando sentimos que deixamos de conseguir responder de forma eficaz às exigências do nosso contexto de trabalho.
Exemplos de experiências no trabalho que podem induzir a um estado de stress:
- Pressão para realizar tarefas exigentes em tempo reduzido;
- Sentir que há uma distribuição pouco definida das responsabilidades, papéis ou funções;
- Ambiente de trabalho com relações interpessoais de fraca qualidade;
- Sentimento de trabalho pouco significativo, havendo um grau de exigência das tarefas muito inferior face às competências do próprio;
- Ambiente laboral que promove a disponibilidade além do horário estabelecido;
- Horários de trabalho por turnos, nocturnos, imprevisíveis, longos;
- Pouca estabilidade laboral e contratual.
Do lado das entidades empregadoras, é importante prestar atenção e avaliar os factores de risco de stress nos trabalhadores. Para tal, pode ser útil colocarem-se algumas questões:
- Os trabalhadores sentem que existe uma comunicação eficaz com os colegas e os seus superiores?
- Os trabalhadores sentem as suas opiniões valorizadas?
- Os trabalhadores sentem que têm pouco trabalho ou que estão sobrecarregados com trabalho?
- Os trabalhadores sentem que têm autonomia na realização das suas tarefas e na planificação do seu trabalho?
- Como é a qualidade do ambiente físico (ruído, vibração, ventilação, iluminação, etc.)?
